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O cérebro humano e a casa – Parte II

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O cérebro humano e a casa: qual é a explicação?

Isso tudo se explica por um hábito quando começamos a desenvolver os “primeiros passos”. Pois é, isso é determinado desde a época em que aprendemos a subir e descer escadas. E aqui é importante lembrar que a maioria das escadas possui degraus dimensionados conforme as normas técnicas da ABNT, que varia entre 16cm e 18cm.

Da mesma forma, aprendemos a entrar em banheiros, sanitários públicos, cozinhas, áreas de serviços etc. Nestes ambientes, o desnível na maioria das vezes não chega a 2cm (dois centímetros). 

O “automatismo” está presente em quase todos os momentos no cotidiano de nossas vidas, inclusive nas casas. Esse é um dos motivos pelos quais pequenos detalhes como estes e outros não chamam a atenção do cérebro humano. Essas minúcias somente assumem importância quando somos vitimados por uma queda e por queimaduras. Nesse momento, então, percebemos o erro ou a falha construtiva.

O cérebro humano e a casa: outro exemplo prático

Podemos citar muitos outros motivos pelos quais acidentes acontecem decorrentes de erros na construção das edificações. Aproveito para exemplificar aqui quando citei “… por queimaduras”. Há especificações, de acordo com as normas técnicas, para a colocação dos registros que acionam a liberação das águas de um chuveiro. Da mesma forma, também há orientação quanto a torneiras de lavatório, de duchas de banho, de torneiras para pia de cozinha e de muitos outros elementos chamados “misturadores” para água fria e quente.

Podemos utilizar aquecedores “de passagem” ou “boilers” para o aquecimento da água que será servida nas áreas de banho, de cozinha e outras. Nesse caso, dispomos os registros para água fria de forma a que ele seja acionado pela mão direita, já que a grande maioria dos seres humanos é destra. Sendo assim, o registro para água quente deve ser disposto de forma a ser acionado pela mão esquerda. No caso de ser instalado de forma contrária, o sistema poderá causar queimaduras sérias quando se abre a passagem para a água quente acreditando ser a passagem para a água fria.

Como já disse anteriormente, as normas que regulamentam as disposições e dimensões de tudo construído pelo homem e com que temos contato são determinadas pela ABNT. No entanto, no restante do planeta, outras organizações existem para regulamentar e determinar normas. Desta forma temos as normas técnicas internacionais que fazem com que o automatismo arquivado pelo nosso cérebro não cause incidentes dessa natureza quando viajamos em visita a outros países.

Infelizmente, essa regra não se aplica a tudo nem a todos os países. Por isso, aqui vai uma advertência já muito conhecida: cuidado quando atravessar uma rua na Inglaterra, ou em países colonizados pelos Ingleses. Nesses locais, a “mão de direção” não é a direita e sim a esquerda.

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