Preservação do patrimônio no ramo da construção civil: por que pode ser complicado? – Parte II
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março 22, 2022
O cérebro humano e a casa – Parte II
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O cérebro humano e a casa – Parte I

O cérebro humano e a casa – Parte I

Em 2006, recebi um e-mail do meu amigo Sérgio C. Taldo. Nele, Sérgio repassa a crônica de Aldo Novak chamada “PERCEPÇÃO DO TEMPO PELO CÉREBRO”. Nesse momento, me lembrei de certas “atuações” do cérebro humano dentro e fora de residências, quando em contato com algum imóvel, urbano ou não. Essas situações do cotidiano são aquelas que se tornam imperceptíveis, de modo que as fazemos automaticamente. Há semelhança com um computador quando acionamos uma janela do “Windows” e ele responde automaticamente. Assim, sem que você se aperceba dos comandos ali embutidos e invisíveis aos nossos olhos, o computador te dá a resposta esperada.

O cérebro humano e a casa: a escada

Os degraus de qualquer escada têm sua altura dimensionada de acordo com as normas técnicas da ABNT. Então, conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas, essa medida deve variar entre 0,16m e 0,18m (dezesseis e dezoito centímetros).

O cérebro humano é capaz de subir e descer uma escada dessas até de olhos fechados, devagar ou correndo, sem tropeçar ou “perder o passo”. No entanto, a situação muda caso esses mesmos degraus tenham uma altura maior ou menor do que a estipulada pela ABNT. Nesse caso, com certeza você poderá ‘tropeçar” e até cair desta escada, seja na subida ou na descida.

O cérebro humano e a casa: um exemplo prático

Suponhamos uma diferença de nível dentro de uma habitação, ou mesmo em áreas públicas. Vamos pensar em um desnível no acesso ao banheiro, à cozinha, à área de serviço, ou a qualquer outro cômodo de piso “lavável”. Caso esse desnível seja maior que 2cm (dois centímetros), provavelmente iremos tropeçar no degrau aí formado.

No entanto, o raciocínio é diferente em cômodos de piso “não-lavável”. Se colocarmos, no acesso aos quartos, um desnível de até mesmo 1cm (um centímetro), também estaremos sujeitos a “topadas e tropeções”.

O cérebro humano e a casa: qual é a explicação?

Isso tudo se explica por um hábito quando começamos a desenvolver os “primeiros passos”. Pois é, isso é determinado desde a época em que aprendemos a subir e descer escadas. E aqui é importante lembrar que a maioria das escadas possui degraus dimensionados conforme as normas técnicas da ABNT, que varia entre 16cm e 18cm.

Da mesma forma, aprendemos a entrar em banheiros, sanitários públicos, cozinhas, áreas de serviços etc. Nestes ambientes, o desnível na maioria das vezes não chega a 2cm (dois centímetros). 

Para conferir a continuação da explicação desse fenômeno, clique aqui e acesse a parte II deste texto!